Educação Especial e Inclusiva: contexto histórico


Na antiguidade as pessoas que nasciam com algum tipo de deficiência visível eram excluídas algumas vezes até exterminadas pela sociedade da época por não terem nenhum valor social.
Com o fortalecimento da Igreja Católica na idade média, as pessoas consideradas "normais" passaram a reconhecer que todos os seres humanos, independentemente de qualquer coisa, são filho de deus. Com isto, as pessoas com algum tipo de anormalidade, receberam um pouco mais de atenção e proteção, sendo criados abrigos e asilos onde essas pessoas tinham assistência. 


Com o passar do tempo, a Igreja Católica perdeu o seu poder absoluto e a ciência começou a se fortalecer, para então explicar o que antes era considerado inquestionável pela Igreja. Através das explicações científicas, as deficiências não mais eram vistas como "coisas do demônio" mais sim como uma condição determinada geneticamente. 
A partir de então, a sociedade passou a ter uma outra concepção em relação às pessoas com necessidades especiais. Dessa forma, começaram a surgir as primeiras instituições especializadas para cuidar dessa pessoas. Mesmo assim, o grande preconceito ainda continuava.
A incansável luta pela inclusão de pessoas com necessidades especiais só foi fortalecida em 1948 com a promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos e logo após com a ajuda da Organização das Nações Unidas - ONU que criou um código de ética para assegurar quem nenhum ato de natureza discriminatória ocorra contra as minorias sociais.

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Referências e Sugestões de Leitura:
FERNANDES, S. Fundamentos para a educação especial. Curitiba: IBPEX, 2007. 102p.
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