A preocupação com a arte de ensinar é uma realidade para os educadores em todo o mundo. Como os alunos aprendem? Qual a melhor forma de ensinar? Segundo Moraes (2000), filósofos antigo, Platão e Aristóteles encontraram respostas que continuam sendo aceitas por muito. Sendo que o primeiro afirmava que o conhecimento se encontrava latente em cada ser humano; esta teoria foi chamada de aprimorismo, fazendo-se possível encontra-lo pela introspecção. O outro enfatizava o que está fora de nós, necessitando passar pelos sentidos para ser incorporado; a esta teoria deu-se o nome de empirismo. Recentemente, neste século, foi proposta uma terceira alternativa que superava as anteriores. O conhecimento não preexiste em nós, nem se encontra fora de nós: ele é construído pela interação. Essa teoria passou a ser chamada construtivismo (Morais, 2000). | Essas são questões básicas que norteiam a empreitada de renovação, reformulação, aperfeiçoamento e dinamização do processo ensino-aprendizagem. Por etapas tenta-se responder no intuito de fornecer subsídios para motivação (fora matriz da renovação) de todo aquele que deseja quebrar hábitos de rotina calcados em antigos posicionamentos (Luz & Marques, 1989). De acordo com Castro Lima (1999), ensinar e aprender implica o estabelecimento de uma intima relação com a realidade em que se vive, de modo a permitir ao aprendiz entrar na cultura cientifica e tecnológica, hoje amplamente presente em nosso dia-a-dia. Pensar e transformar o mundo em que se vive tem como pressuposto conhecer os aportes científicos e tecnológicos, assim como nossa realidade social e política.
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